SOLISTA

maio 21, 2010

Solista: s. 2 gén., pessoa que toca sem acompanhamento; que executa solos.

I, ZOMBIE

maio 18, 2010

Publisher: Vertigo (DC Comics)

Publication Date: July 2010

Country: United States

Language: English

OASIANO

maio 18, 2010

Oasiano: (oás[is] + -iano) adj., relativo ou semelhante a oásis. = oásico // s. m., natural de um oásis.

SACRIFÍCIO

maio 13, 2010

O moleque com seus reles oito anos de vida já possuía um currículo invejável em termos de leitura de quadrinhos. Ele lia como quem engolia as páginas, aglutinava quantidades absurdas dos estimados gibis. De manhã, de tarde, de noite, não tinha hora. Andando na rua ou durante o almoço.

E foi no almoço que ele viu a toalha! Aquela toalha de mesa vermelha quadriculada que cobria o vidro sob seu prato de comida era mágico. Ele não pensou duas vezes, puxou a toalha, derrubando no chão o prato com comida e tudo, amarrou no pescoço o artefato místico e com a heróica certeza dos predestinados, tacou-se janela afora.

O garoto sacoleja um pouco, mas logo pega o jeito. Parece que nasceu para isso. Ele voa, sua toalha de mesa se debatendo no pescoço, tamanha sua velocidade.

Porém o vôo não durou muito. Olhando para baixo, ele vê uma senhora atravessando a rua lentamente enquanto a poucas dezenas de metros um carro virava a esquina numa velocidade que fazia o ato de frear, uma opção inútil, e até incauta.

Pendendo todo o seu quase nulo peso para frente, ele zuniu, como uma bala para vencer o espaço até a velha senhora. Tirou a transeunte desatenta de perigo no último segundo, mas olhando para o carro que havia passado por eles, viu que o motorista com o susto havia perdido o controle e o veículo iria capotar a qualquer instante!

Dizendo “Tome mais cuidado ao atravessar a rua, senhora!”, deixou-a em segurança na calçada e foi em direção ao carro. Tentou segurá-lo pelo pára-choque, mas este logo cedeu e ficou em sua mão, saindo do carro. Tentou o vidro traseiro, fincando os dedos nele pás o mesmo aconteceu. O carro somente parou quando o garoto o invadiu e furou o chão, prensando os pés contra o asfalto.

Cansado, mas feliz consigo mesmo pelos seus feitos, avisou ao motorista “Não precisa dirigir tão rápido na cidade. Podia ter machucado alguém!” e saiu pela porta de trás.

Ouviu tiros e percebeu sem demora que o carro havia parado em frente a um banco e que este estava sendo roubado! Podia ouvir a polícia lá no final da rua, mas até a sua chegada, poderia ser tarde demais para os reféns.

Entrou no banco quebrando as janelas do andar de cima que era aberto para o térreo e se mostrou, de peito aberto, sobre uma bancada. Os bandidos de início não entenderam, mas depois riram dele e atiraram até suas armas estarem descarregadas.  Os risos logo se tornaram olhares incrédulos quando viram o pirralho ainda de pé e desafiador. Com um pequeno esboço de sorriso, o jovem lança laser dos olhos contra as armas dos assaltantes, inutilizando uma a uma. Com os reféns agora seguros, o moleque pega os três ladrões pelo colarinho e voa com eles para a polícia do lado de fora.

No exterior do banco, o fedelho pousa no meio dos policiais e larga os bandidos, mas estranha todos ao seu redor estarem olhando para cima. Virando seu rosto para o céu também, ele vê ao longe quatro grandes mísseis se aproximando em alta velocidade.

Tentando sair do choque, ele balança a cabeça e alça vôo novamente. Ainda ao longe, ele destrói dois mísseis com seus raios, transformando seus destroços em mera chuva de pó. Fechou os olhos e atravessou o terceiro com o próprio corpo, explodindo-o também em pedaços.

Teve que dar a volta e se apressar muito para chegar ao último, dava pra ver lá do chão seus dentes rangendo e os olhos fixos no objetivo. Chegou então ao aparato militar e sentou nele, quando achou os controles enfiou a mão e arrancou um enorme emaranhado de fios.

O míssil caiu então, desativado e inofensivo, com o rapaz deitado em cima dele. Os grupos de policiais, os poucos civis que se aproximaram incrédulos e inclusive os bandidos que foram capturados se aproximaram cautelosamente do menino, o receio, é claro, mais por causa da bomba na qual o garoto repousava exausto de olhos fechados, do que nele mesmo. Enquanto as pessoas chegavam mais perto, passo a passo, o guri ouve um barulho, um chiado muito distante. Seus olhos se abrem vagarosamente e seus ouvidos atentam.

Ele se levanta, bate a poeira das suas roupas e levanta vôo, acompanhado de uma salva de palmas e urros de felicidade. O pequeno herói voa por alguns minutos numa velocidade incrível até ver a fonte do estranho chiado no horizonte. Uma criatura gigante, horrenda, com cara de lagosta, quatro pernas, seis braços com garras, mãos e tesouras nas pontas. Olhos por todos os lados do rosto, cada olho soltando um raio de uma cor diferente. Quando o garoto, enojado com a escamosa criatura se aproxima, precisa se afastar de novo para pescar um prédio, cheio de pessoas que o diabólico monstro havia arremessado.  Pôs o prédio de volta no solo, no meio de uma rua distante e, com os braços esticados acima da cabeça, alavancou-se contra o inimigo como se fosse um dos mísseis que acabara de destruir.

Porém o plano não deu certo, atingiu a carapaça e foi jogado para longe no impacto. Tentou acertá-lo com o laser dos olhos, mas também foi em vão, pois estes eram repelidos pelos raios do próprio monstro.

O garoto pára no ar, pensando, o monstro uiva loucamente, deliciado com a sua vitória. O pequeno então faz a única coisa que lhe restava fazer, ele precisava salvar as pessoas.

Fazendo um arco, ele voa para baixo, até as pernas da criatura. Agarra e faz força para cima. Muita força. Lentamente, uma perna sai do chão, depois outra, o monstro começa a se debater, mas de nada adianta, o garoto não larga e continua sua escalada. E continua. E prende a respiração após uma longa aspiração.

Os dois sobem, sobem, sobem e chegam ao espaço, e continuam e quando o jovem acha que foi longe o bastante ele gira, gira, gira e larga o monstro, boiando no vácuo para longe da terra. O moleque sabia que ia para uma viagem sem volta, tinha consciência de que o retorno era impossível. Usou os últimos sopros de ar em seus pulmões para se impulsionar na direção do seu planeta, mas não foi o suficiente. Sua força se esvaiu, seu ar acabou, cada musculozinho destreinado do seu corpo simplesmente desistia. Ele fechou os olhos.

À noite, uma criança, da sua casa na árvore, faz um pedido a uma estrela cadente que se desintegra na atmosfera. Ele que ter super-poderes.

O SOL

maio 13, 2010

O nascer do sol é como o amor, acontece todo dia no mundo inteiro. O pôr-do-sol também.

ZABANEIRA

maio 13, 2010

Zabaneira: (origem obscura) s. f., mulher desavergonhada.

JORNAL INVESTIGATIVO

maio 13, 2010

Eu chorei de rir. É verdade essa porra. Eu não aguento esses jornais que fazem “denúncia”.

Não é o primeiro vídeo do grupo que posto aqui, mas achei que como eles ganharam o concurso de improvisação ibéro-americano, valia um novo post.

Esse grupo de humor dos Barbixas é muito legal. O trabalho deles com improv é maneiríssimo e da pra ver pelos vídeos deles o grupo se aprimorando e refinando seu humor. Esse é um dos mais velhos e eles foram dilapidando um estilo muito interessante com o tempo.

THE KING KONG

maio 13, 2010

FIQUE CALMO! – ALGO SOBRE TUDO QUE VOCÊ APRENDEU NA ESCOLA

maio 12, 2010

Eu li no Livros e Afins mas diz lá que o texto original é do Cracatoa Simplesmente Sumiu.
Pasmem com esse texto. Sem mais.

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Fique calmo.

Você tem cinco anos de idade e só queremos que você sente nesta cadeira desconfortável por 5 horas.

Não começaremos por tanto tempo. No início há mais intervalos e períodos lúdicos. Vamos aumentando aos poucos.

Portanto, fique calmo.

Amanhã você também sentará nesta cadeira desconfortável por mais algum tempo.

De segunda a sexta e, às vezes, no sábado também. Embora por menos tempo.

E quando finalmente aprender a sentar nesta cadeira desconfortável por cinco horas, lá na frente estará um sujeito que falará durante as cinco horas sobre assuntos que, possivelmente, não interessam a você.

Não é culpa dele. Talvez nem ele saiba mais o que está fazendo ali.

Pois ele, antes de você, já teve a fase em que sentou-se, durante anos, em uma cadeira desconfortável durante cinco horas, ouvindo alguém falar sobre coisas que não lhe interessavam.

E, depois de passar por um processo desses, repetidamente, é bem possível que ele já não ligue mais para isso. Note como ele fala calmamente.

Assim, fique calmo.

Você não está aprendendo Matemática. Não está aprendendo Língua Portuguesa. Não está aprendendo Ciências. Isso é só a fachada.

O currículo está para o verdadeiro ensino como o restaurante sem movimento está para a lavagem de dinheiro de algum negócio ilícito. É só a fachada.

O que você aprende de verdade é que você deve suportar situações insuportáveis por períodos longos do seu dia, repetidamente ao longo de anos de sua vida.

A cadeira desconfortável em que você se senta por milhões de minutos está moldando sua bunda para o que bilhões de adultos costumam chamar de cotidiano.

Esse aprendizado tornará mais fácil e cômodo aceitar aquilo que se espera de você daqui a alguns anos.

E o cara lá na frente é uma espécie de boneco de treinamento. A exemplo dos simuladores, ele não pode feri-lo de verdade. Mas está condicionando você para a coisa mais importante nesta vida:

RESPEITAR A AUTORIDADE. A AUTORIDADE SÓ FALA A VERDADE.

E, pode acreditar, você terá oportunidade de respeitá-la e também de ser autoridade, às vezes simultaneamente, às vezes como boneco de treinamento. Ser, nessa máquina, uma engrenagem. Que é movida mas que move também

Sem respeito à autoridade, o mundo como o conhecemos não funciona. E todo o mundo sabe como o mundo, tal e qual o conhecemos, é ótimo. Todos o adoram. Ninguém quer engrenagens que se movam em algum sentido inesperado.

Então. Fique calmo. E sentado.

Outra coisa importante: errar é horrível.

Esperamos que você só acerte nesta vida.

Sabemos que ter medo de errar prejudica a criatividade, pois a criatividade presume eventuais erros.

Mas também ninguém espera que todo o mundo seja criativo. Afinal, o que seria da autoridade se todo o mundo começasse a ser criativo e tivesse liberdade para errar sem medo?

Assim, mais fachada: parece bonito ensinar alguém a só acertar, mas de verdade o que você tem que aprender mesmo é o medo de errar.

O mercado não admite erros.

Não havíamos tocado neste assunto, ainda.

O mercado.

Mas saiba que o mercado é a cola que une a sua bunda a essa cadeira desconfortável. Afinal, você precisa, um dia, ser capaz de ser um empregado e fazer parte do mercado.

É por isso que você está sentado. Sentado e calmo.

Fique calmo.

E, depois de anos de cadeira, ouvindo alguém falar de coisas que não lhe interessam em absoluto, você passará por uma coisa chamada vestibular.

O vestibular verifica se você ouviu e absorveu o suficiente de coisas desinteressantes e se, assim, será capaz de, mais tarde, vender seu tempo para projetos que também não lhe interessam necessariamente. E, assim, ser um empregado exemplar.

Isso tudo depende de:

•sua capacidade de ficar sentado em uma cadeira desconfortável, que indica sua predisposição a suportar situações insuportáveis

•sua capacidade de não questionar a autoridade, tão firmemente desenvolvida e fixada ao longo de anos que você nem a percebe

•sua capacidade de se interessar por assuntos que não o interessam realmente, que é uma espécie de auto-engano que as grandes empresas costumam chamar hoje de proatividade e de sinergia

Se você tiver absorvido tudo isso, certamente passará no vestibular. Muito embora – e mais uma vez entramos no tema da fachada – o vestibular pareça medir coisas como Matemática, Língua Portuguesa e Ciências.

Podemos concluir, grosso modo, que quanto mais concorrida a vaga de um curso, mais ela exige das três capacidades acima arroladas.

Matemática, Língua Portuguesa e Ciências são índices apenas. Na verdade, estão para o verdadeiro ensino como o hambúrguer está para o cadáver do boi.

Ainda assim, FIQUE CALMO.

Sim. Finalmente, você entrou em uma faculdade.

PARABÉNS!

Mais alguns anos de cadeira desconfortável. Só para garantir.

Mas agora você não precisa ficar sentado nela durante tanto tempo. Não é preciso. Seu espírito já se dobrou. Possivelmente, ele está sentado neste momento, suportando alguma situação insuportável, mesmo quando você está em pé.

Bem calmo.

É bem provável que essa faculdade em que você entrou tenha como slogan algo semelhante a “preparamos para o mercado” com a foto de um modelo sorridente abaixo.

Não confunda: ele não é um estudante da instituição, mas os dentes daquele sorriso são o mercado.

Para as fachadas mais humanas, o slogan é algo como “preparamos para a vida”. Que, considerando que vida e mercado hoje são quase sinônimos, dá na mesma.

“Preparamos cidadãos” – e seus equivalentes – quer dizer “ensinamos você a usar o Procon”. Porque, no mercado, o bom cidadão é o consumidor. Talvez a única vez que você tenha questionado o sujeito que fala coisas desinteressantes lá na frente tenha sido dizendo algo como: “Ei, eu pago o seu salário! Sou um consumidor!”. Parabéns, você aprende rápido.

Pois se você é incapaz de consumir, não é um cidadão de primeira classe. Talvez nem seja um cidadão.

E o mercado pede que você seja um cidadão. E o máximo a que o seu questionamento será capaz de chegar irá até estas três letrinhas: SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor).

Se as empresas quisessem atender pessoas, colocariam gente de verdade atendendo aos telefonemas. E não gravações ou outras pessoas lendo scripts e preparadas pelo mercado.

Por isso, o mercado – de olho no futuro – cola sua bunda à cadeira desconfortável durante horas.

Para aprender a suportar situações insuportáveis, respeitar a autoridade e para nivelar sua criatividade tão aceitavelmente quanto a volúpia de um gato castrado.

Para que assim, um dia, você possa contribuir e, só então, consumir: realimentando o processo.

Eu sei que, aos cinco anos de idade, é difícil entender o que está acontecendo.

Mas peço que você, por alguns instantes e nos seguintes, FIQUE CALMO.

Em alguns anos você vai aceitar tudo perfeitamente.

ZARALHO

maio 11, 2010

(Ao contrário do que muitos pensam…)

Zaralho: (origem obscura) s. f. Mad., pessoa de aparência desleixada.

MÚSICA CLÁSSICA EM GRÁFICOS

maio 11, 2010

Música pra mim é algo que começa e termina ao redor da santíssima  trindade, baixo\guitarra\bateria. O rock n’ roll.

Mas é de fato inebriante quando nos deparamos com o gênio, mesmo que fora do nosso pequeno mundinho. Tal acontece ao se ouvir Bach. Estou falando mais especificamente da Toccata em Fugue em D menor.

Complexidade com certeza não é sinônimo de genialidade nem de qualidade, porém… essa musica lindíssima é um exemplo da técnica e arte impressa na música como não se vê mais.

O vídeo à seguir mostra a complexidade dessa obra em forma de gráfico. Melhores 8 minutos musicais do seu dia, vale muito à pena.

Roubei do Alessandrolândia.

Para os verdadeiros fãs, a partitura está aqui, cortesia do criador do vídeo, o Musanim, que aliás, possui um site, chama-se http://www.musanim.com/ e pode-se encontrar alguns outros vídeos como esse lá. Ele também vende um DVD com todas as animações feitas no seu Music Animation Machine.

THE ASTONISHING SPIDER-MAN & WOLVERINE

maio 10, 2010

Publisher: Marvel

Publication Date: July 2010 – Ongoing

Country: United States

Language: English

DA SÉRIE: ANTES OUVIR MERDA QUE SER SURDO

maio 9, 2010

Em campeonato na Inglaterra, toda chave é inglesa.

NADA

maio 8, 2010

Nada não nada nunca nada

Nem nada nadável não nada nunca nadará

Nadavam nada nadando nada nem nada nunca nadará

Na noite nadam nadando não nadavam nem nadarão

Nada não nada nunca nada

SUPER MARIO CROSSOVER!

maio 8, 2010

Esse post tem muito gostinho de nostalgia. Pra quem era fã do Super Mario Bros. pro NES, o site Buzzfeed disponibilizou uma versão que se joga online com alguns outros personagens da mesma época. O legal é que esses personagens mantêm alguns dos poderes que tinham no seu próprio jogo, o que abre um novo leque de opções para a jogabilidade.

Chega de blá blá blá, não vou estragar a surpresa… Aí em baixo tem o link.

Super Mario Crossover!